Arte sem Cor

LUTO
Morre aos 64 anos Tumba


Grande nome da arte plástica morre de câncer no Rio
Sulivan Bruno Damasceno

A arte plástica ficou sem brilho nesta terça (06) com a morte de um dos seus principais nomes,Tumga,como era chamado morreu aos 64 anos vítima de câncer no hospital Samaritano no Rio de Janeiro, aonde ele estava internado desde o dia 12 de maio. Seu corpo será enterrado no hospital samaritano também no Rio.

Enigmático e criativo artista no cenário nacional, Tunga teve grande destaque em suas obras. Construiu uma obra plástica incontornável na arte contemporânea diferenciando heranças sutis e referências à herança construtiva que dominou as vanguardas nacionais em um universo simbólico em um surrealismo.

Nascido em Pernambuco e radicado no Rio de Janeiro desde os anos 1970, seu nome verdadeiro era Antonio José Barros Carvalho e Mello Mourão, que se mortalizou na arte como Tunga, filho do poeta Gerardo Mello Mourão (1917-2007), este que foi jornalista da Folha em meados dos anos 80. Desde de que eram produzidos seus primeiros desenhos ele dizia que partia de reflexão que partiam do verso de reflexão filosóficas e científicas, segundo ele "nunca demonstráveis, nem refutáveis", frisava.

Na escultura, suas obras eram aliadas a performance, usando materiais de cobre, aço e imãs para arquitetar que fizessem lembrar do corpo humano, além dos tecidos, peles, cartilagens e esqueletos. Dando a convicção de uma natureza robusta e industrial.


Fonte: Folha de S. Paulo


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