Williams, do renascimento ao novo declínio

Equipe inglesa vive um declínio constante na F1 e a situação tende a piorar cada vez mais

Equipe inglesa completa no ano que vem 20 anos do seu último título

Sulivan Bruno Damasceno

Considerada uma das maiores vencedoras da categoria, a Williams sofre uma queda de performance constante que não tem prazo certo para terminar devido ao avanço das concorrentes e o dependência do motor Mercedes que a vista da equipe matriz, está muito abaixo do patamar.Tudo isso graças a sua mediocridade e da falta de investimento que a equipe não faz com o intuito de voltar a coloca-la no patamar ao qual esteve na década de 90.

Para explicar melhor a situação atual, vamos voltar ao ano de 1997, este que ficou marcado pelo simples fato de ser o último título da scuderia na F1, quando o canadense Jaques Vileneuve, filho do lendário Gilles, conquistou o título pela equipe do Sr Frank Williams. Quando a equipe começou na categoria em 1977, vieram posteriormente a primeira vitória em 1979 e o primeiro título chegou a vir em 1980 com o francês Alan Jones, depois no final da década de 80 vieram os títulos de Keke Rosberg, Nelson Piquet e no inicio dos anos 90 vieram os triunfos de Prost, Mansel e Hill.

Até os dias de hoje o que marcou a equipe inglesa foi a morte de Ayrton Senna em 1994, sobre o voltante de um monoposto do time. Mesmo o fato ter ocorrido há mais de 20 anos, a equipe ficou marcada de forma profunda pela perda do tricampeão que era grande aposta para continuar o ciclo de vitórias e títulos.

Mas saindo desta fase e indo para a temporada de 2013 a equipe lutava apenas por pontos, sendo que um pontinho que seja, era uma vitória para a equipe. Em 2014, contratou Felipe Massa para desenvolver o seu carro e veio os propulsores da Mercedes com um chassi que chegou a ser o segundo melhor do grid, os resultados foram bem melhores e a equipe fechou os dois últimos anos em terceiro lugar no mundial, juntamente com o apoio financeiro da empresa de bebidas Martini.

E nos dias de hoje, a equipe viu a Rede Bull e Ferrari evoluir tanto que a Williams continuou presa a sua mediocridade e suas atitudes como equipe pequena, e vê pelo seus retrovisores a Force Índia e a McLaren cresceram e serem uma ameaça real na briga pelo campeonato. Diante do quadro atual, qual a atitude da equipe? Como vai se recuperar depois das férias de verão? A terceira maior vencedora da F1 voltará a brigar pelas últimas posições? A Sauber, uma equipe tradicional apesar de sempre ser mediana, nos dias atuais briga para sobreviver e não ser o fim do grid na categoria, com relação a Rede Bull, mesmo com a limitação do seu motor, ela recorreu a outros recursos e conseguiu voltar ao seu patamar de gigante superando até a Ferrari.

Em 2017 o regulamento vai mudar de forma considerável e cabe a Williams voltar a ser grande novamente ou decair de vez e só sonhar que pode voltar a ser grande e tudo ficar na retórica do que ela foi e os títulos que conquistou ficarem no passado. Vamos esperar os próximos anos e o que será de Massa, continuará na equipe no próximo ano ou não?