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| Foto de 2016, mostra Dilma sobrevoando Belo Monte no Pará. |
Por Sulivan Damasceno
A ex-presidente Dilma Rousseff avalia as afirmações de Emílio Odebrecht, patriarca do Grupo Odebrecht, como absolutamente fantasiosa, ao qual o empresário afirma que a petista seria cabeça de um esquema de fraude na Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, segundo a nota: "Em toda a sua vida pública jamais houve qual envolvimento de coisa ilícita por parte de Dilma Rousseff ou malfeito. A verdade será reparada na justiça", diz a nota divulgada neste sábado dia 10.
Belo Monte foi alvo da 49° operação da Lava-Jato realizado na sexta-feira (9). Segundo Odebrecht, o governo teria tido acesso a informações confidenciais a respeito do preço de estatais como Eletrobrás e Eletronorte e depois entregou dados sigilosos a concorrentes, resultando num direcionamento de leilão por parte do governo.
Segundo a nota de Dilma, os delatores mentem: "Os dois delatores mentem, como tem sido a praxe desde que ambos passaram a ser investigados. Mentem na tentativa de reduzir suas responsabilidades no envolvimento dos crimes praticados contra a administração pública", disse a nota.
Ainda a petista afirma que não tem qualquer envolvimento e muito menos conversa com empreiteiros da Odebrecht e da Andrade Gutierrez quando era Ministra Chefe da Casa Cívil de Luiz Inácio Lula da Silva, até então, presidente da República: Os delatores terão de fazer mais do que 'apontar o dedo' para Dilma Rousseff. Ambos terão de mostrar as provas do envolvimento direto dela em quaisquer irregularidades em disputas, concorrências ou licitações públicas. É um despautério que não tem qualquer amparo com a realidade, a mentira vai ser desmascarada", diz a nota.
COMO COMEÇOU?
No esquema, o ex-ministro do governo, Antônio Palocci seria o porta-voz do esquema para direcionar propinas a emprenteiras do consórcio Norte Energia, durante construção da Usina, segundo a Força Tarefa da Lava-Jato.
Segundo o Ministério Público Federal foram identificados pagamentos de R$ 135 milhões em propinas, sendo que foram R$ 60 milhões para cada um dos partidos e mais R$ 15 para o ex-ministro da fazenda e ex-senador ex-deputado Antônio Delfim Neto, os valores giram em torno de R$ 60 milhões para cada um dos partidos, ainda o valor da propina seria de 1% de contrato 45% para o PT e 45% para o MDB (antigo PMDB) e 10% para o ex-ministro Delfim Neto.
Fonte - uol.com
Foto - UOL

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