Dois anos após a morte de Cláudia, arrastada por uma viatura da PM, policiais continuam sem ser julgados pela.
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| Preso ao carro da PM, corpo de Claudia foi arrastado por 300 metros pela Estrada Intendente Magalhães no Rio. |
Por Sulivan Damasceno
Dois anos após a morte de Cláudia, que foi arrastada pela viatura da PM por 300 metros pela Estrada Intendente Magalhães, zona norte do Rio, os seis PMs responsáveis pela crueldade não foram julgados e nem condenados pela justiça. Durante esse tempo, o processo pela mão de três juízes e está na 3° tribunal de juri da da capital para aguardar primeira audiência.
O tenente Rodrigo Medeiros Boaventura e o sargento Zaqueu de Jesus Pereira Bueno foram indiciados pela polícia civil pelo homicídio em 2014. No entanto, a juíza Aline Gomes dos Santos, da 3° Vara enviou o processo para auditoria militar ao qual a apontou que o crime se trata de homicídio culposo, quando não há intenção de matar de competência militar.
Além de Boaventura e Bueno, os subtenentes Adir Serrano e Rodney Archanjo, o sargento Alex Sandro da Silva e o cabo Gustavo Ribeiro Meirelles também respondem pelo crime de fraude processual, por terem modificado a cena do crime, removendo Claudia — já morta, segundo a perícia — do Morro da Congonha, em Madureira. Desde dezembro do ano passado, não houve qualquer movimentação no processo.
Cláudia tinha quatro filhos e cuidava de outros. A família de Claudia, cansada de conviver com a lembrança da mulher baleada a poucos metros da porta de casa, deixou a favela. O viúvo, Alexandre da Silva, e os filhos da auxiliar de serviços gerais fizeram um acordo com o governo, receberam uma indenização e, com o dinheiro, compraram um imóvel de dois quartos na Zona Oeste do Rio. Já a filha mais velha do casal, Thais Silva, vive num apartamento do programa federal “Minha casa, minha vida”, também previsto pelo acordo.
Foto - Jornal Extra
Fonte - Jornal Extra


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