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| Parlamento de Portugal quer a extinção da entidade religiosa mas sem mexer nos preceitos que envolvam a fé. |
Por Sulivan Damasceno
Segundo a petição dirigida a Assembleia da República e a Comissão de Liberdade Religiosa pede de imediato a extinção da Associação de Testemunhas de Jeová (ATJ) e o cancelamento de seu assento no registro de pessoas coletivas religiosas.
Segundo o promotor de justiça Ricardo Pimentel, não tem nada a ver com a proibição de fé da igreja, mas sim os preceitos que envolvam os direitos humanos que segundo ele não são respeitados. Segundo o promotor, precisa ser chamado os representantes da igreja e as pessoas que foram lesadas pela instituição.
O pedido sugere que a comissão da igreja deve ser mudada e uma reforma política dentro da instituição deva acontecer para membros e ex-membros da igreja. O texto ainda sugere que a igreja Testemunha de Jeová não fique no ostracismo, mas deva respeitar os direitos constitucionais e deixar de oprimir de forma discriminatória e parando com os atos possa se reabilitar no país e se de acordo com a lei.
Segundo Ricardo Pimentel, na igreja há uma institucionalização de ódio para quem entra em conflito com a ATJ: "Se alguém tem um pensamento dissonante, as antenas todas ficam logo no ar", notou o também antigo ancião ao DN. Há um ambiente opressivo, "em que cada um delata o outro". "No meu caso foi a minha própria esposa que me entregou. É o poder da doutrinação, que leva a que pais entreguem filhos, filhos e pais, maridos e mulheres..." É contra isto que promove a petição".
Em sua defesa, a igreja Testemunha de Jeová rebateu as acusações em seu site: www.jw.org alegando que não expulsa ninguém automaticamente quando cometeu algum pecado grave. No entanto a ATJ, ressalta que quando uma pessoa continua cometendo pecado, ela acaba sendo ignorada, ou seja, dissociada e evitada, segundo a instituição, a decisão desassociar a pessoa é severa e para a igreja é interpretada de forma amorosa.
Fonte: DN Portugal
Foto: Divulgação

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