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| Sem oportunidades, Nasr se viu tendo que correr nos Estados Unidos. |
Por Sulivan Damasceno
Desiludido com a F1 após ficar sem vaga na categoria máxima, Felipe Nasr viu suas portas fecharem e tendo que ficar sem assento em nenhuma categoria em 2017 após todas as portas estarem fechadas. Nasr ressalta que foi um momento difícil que ele passou em sua carreira quando estava procurando se reestruturar no mercado de pilotos.
Atualmente o brasiliense, 25 anos corre na categoria americana IMSA de carros de turismo. Mesmo assim Felipe ainda sonha em voltar a correr em monoposto, Fórmula Indy e Formula E são uma opção.
Sobre a F1, Nasr lamenta profundamente a falta de favorecimento em sua carreira e por ter perdido a vaga quando ele fez mais do que o próprio piloto que até corre na Sauber (equipe ao qual ele corria). Felipe marcou mais pontos em seus dois anos na F1 do que o Marcus Ericsson, que desde de 2015, não pontua na categoria.
Para o piloto, a F1 atual não prioriza mais o talento: O que mais me desapontou foi que o mundo da Fórmula 1 hoje não prioriza mais o talento. Isso está claro” disse ele. Ainda pelo que ele fez no time, merecia uma vaga na categoria: "Posso citar o meu caso e o de outros que eu já vi. Eu tive bons resultados nos meus dois anos lá, com um carro que não era lá essas coisas, com um time que vinha em decadência e sem dinheiro. E mesmo assim, ponto na F1 é dinheiro. Tanto é que eles conseguiram com os meus pontos aqui no Brasil (em 2016, nono lugar)) – que foi uma das minhas melhores corridas na F1 – seguir bem em 2017. Aquilo deu a eles 40 milhões de euros. Não vejo um patrocínio que pague um valor desse. Infelizmente o que me desapontou foi a F1 mostrar este lado de que a prioridade não é ter pilotos talentosos nos seus carros. Existem pilotos bons, mas 80% do grid hoje vem com o apoio financeiro do próprio país. E, se você ligar isso a situação atual do nosso país, não é favorável. Eu saí consciente, fiz o meu trabalho. Sou grato pela oportunidade e soube aproveitar meu tempo na F1. E, mesmo tendo ficado um ano sem correr, voltei em Daytona lutando pela vitória. Não saí por falta de competência", disse ele em entrevista ao site Motorsport.com
Foto: Planalto.Gov
Fonte: Motorsport.com
Atualmente o brasiliense, 25 anos corre na categoria americana IMSA de carros de turismo. Mesmo assim Felipe ainda sonha em voltar a correr em monoposto, Fórmula Indy e Formula E são uma opção.
Sobre a F1, Nasr lamenta profundamente a falta de favorecimento em sua carreira e por ter perdido a vaga quando ele fez mais do que o próprio piloto que até corre na Sauber (equipe ao qual ele corria). Felipe marcou mais pontos em seus dois anos na F1 do que o Marcus Ericsson, que desde de 2015, não pontua na categoria.
Para o piloto, a F1 atual não prioriza mais o talento: O que mais me desapontou foi que o mundo da Fórmula 1 hoje não prioriza mais o talento. Isso está claro” disse ele. Ainda pelo que ele fez no time, merecia uma vaga na categoria: "Posso citar o meu caso e o de outros que eu já vi. Eu tive bons resultados nos meus dois anos lá, com um carro que não era lá essas coisas, com um time que vinha em decadência e sem dinheiro. E mesmo assim, ponto na F1 é dinheiro. Tanto é que eles conseguiram com os meus pontos aqui no Brasil (em 2016, nono lugar)) – que foi uma das minhas melhores corridas na F1 – seguir bem em 2017. Aquilo deu a eles 40 milhões de euros. Não vejo um patrocínio que pague um valor desse. Infelizmente o que me desapontou foi a F1 mostrar este lado de que a prioridade não é ter pilotos talentosos nos seus carros. Existem pilotos bons, mas 80% do grid hoje vem com o apoio financeiro do próprio país. E, se você ligar isso a situação atual do nosso país, não é favorável. Eu saí consciente, fiz o meu trabalho. Sou grato pela oportunidade e soube aproveitar meu tempo na F1. E, mesmo tendo ficado um ano sem correr, voltei em Daytona lutando pela vitória. Não saí por falta de competência", disse ele em entrevista ao site Motorsport.com
Foto: Planalto.Gov
Fonte: Motorsport.com

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