Trabalho informal ou autônomo batem recorde no Brasil.

Segundo dados do Pnad, trabalho informal e autônomo estão crescendo cada vez mais.

Sulivan Damasceno

Cerca de 35 milhões de brasileiros trabalham na informalidade, tendo empregos mas sem carteira assinada (11,5 milhões) ou trabalham por conta própria (23,5 milhões). Enquanto o desemprego vem caindo de forma extremamente lenta no país, as duas modalidades de trabalho vem batendo recorde no Brasil, isso é o que mostra o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na semana passada.

Segundo a pesquisa, a população com trabalho aumentou em 1,5% (1,3 milhão de pessoas a mais) entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano, chegando a 92,6 milhões de trabalhadores, já a taxa de desocupação caiu 12,4% para 11,9%, queda de 3,7% (474 mil a menos), dando um total de 12,5 milhões de desempregados. 

Segundo o pesquisador sênior da área da Economia Aplicada do FGV-IBRE, que afirma que: "é melhor que haja um crescimento informal e saber que as pessoas estão se virando por conta própria que não ter crescimento algum. As pessoas estão se virando para gerar a própria", disse ele.

O número de empregados no setor privado cresceu 4,7% em relação ao trimestre anterior, chegando a 11,5 milhões de pessoas (um aumento de 522 mil ocupados).  Com relação ao mesmo período  do ano anterior, houve alta de 5,5%, crescimento estimado de 601 mil pessoas.

Já os trabalhadores por conta própria cresceram 1,9% alcançando 23,5 milhões de pessoas (432 mil a mais que no trimestre anterior. Ambos os contingentes são recorde na série histórica da pesquisa, assim como o número de pessoas que trabalharam menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais (6.9 milhões de pessoas).

Fonte e foto - R7.com e PNAD



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