CPTM recebe do governo federal R$ 102,5 milhões para pagar os 65 trens novos encomendados

O Governo Federal liberou R$ 102,5 milhões para pagamento das encomendas de trens novos para CPTM

Vieram novos trens para as linhas da CPTM, em específico para a linha 7-Rubi.

Sulivan Damasceno

A CPTM, mais conhecida como Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, recebeu do Governo Federal, uma verba de R$ 102,5 milhões (R$ 102.582.867,73), para completar o pagamento da compra de 65 trens novos adquiridos em 2018. O termo teve oficialização no dia 28 de novembro de 2018, o dinheiro é do Ministério das Cidades (que foi extinto pela gestão do novo presidente Jair Bolsonaro) e o agente operador é a CEF - Caixa Econômica Federal, tendo a compartida da STM (Secretaria de Transportes Metropolitanos, que deve ser de R$ 2.093.527,91.

Segundo a CTPM, em nota respondida ao site DIÁRIO DO TRANSPORTE, a companhia afirma que não houve aditivo no contrato com o Ministério das Cidades. As composições novas fazem parte da encomenda realizada com a Hyundai/Rotem e a CAF.

Segundo a área de transparência do Ministério das Cidades, a princípio, o acordo estava previsto para R$ 102,8 milhões, (R$ 102.804.830,55), junto com a contrapartida da STM de R$ 2.364.512,00. A unidade de número 57 deste lote de 65 trens novos foi entregue no dia 17 de dezembro.

Vale lembrar que as entregas das composições estão atrasadas em relação ao cronograma inicial. O processo de licitação, para a compra dos trens, cada um com oito vagões, foi realizado em 2013, num contrato que vale R$ 1,8 bilhão. 

A licitação dos lotes foi vencida pela empresa fabricante espanhola CAF (Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles), que envolvia a compra de 35 trens da linha 8500. Já o outro lote foi de 30 composições da série 9500, vencida pelo consórcio Iesa Hyundai-Rotem.

A entrega dos novos trens acabou atrasando, sendo que era prevista ser entregue em 2016, sem contar as investigações do Ministério Público, as empresas passaram por dificuldades nesse período. Segundo a CAF, o atraso foi é atribuído à troca do banco financiador de contrato, que teria exigido mudanças na taxa de nacionalização de peças e equipamentos, já a Hyundai-Rotem atribuiu o atraso a falência da Iesa, que era sócia no consórcio, que entrou em recuperação judicial em 2014.

Fonte - Diário do Transporte
Foto - Divulgação


Comentários