Quando ainda era parlamentar, Bolsonaro fazia duras críticas as buscas pelos desaparecidos![]() |
| Decreto 9.759 imposto por Bolsonaro acaba com conselhos e comissões. |
Por Sulivan Damasceno
De acordo com o decreto número 9.759 do presidente Jair Bolsonaro que acaba com conselhos e comissões, o Grupo de Trabalho Perus teve suas atividades encerradas. Este grupo que tinha como responsabilidade indentificar os corpos dos desaparecidos políticos entre as 1.047 caixas com ossadas da vala comum do cemitério de Perus, zona Oeste de São Paulo.
O grupo tinha vínculo com à Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, tendo a missão de concluir a identificação das vítimas de repressão política durante a ditadura militar. Desde 2014, o trabalho foi determinado pela Justiça Federal em ação civil pública.
Respondendo a questionamentos, o ministério não respondeu se pretende ou não dar continuidade as buscas. Só foi respondido pela pasta que "está avaliando, estudando e proporá algo dentro dos parâmetros do decreto".
Quando ainda era parlamentar, Jair Bolsonaro fazia críticas as buscas pelos desaparecidos. Chegou até a pousar ao lado de cartaz sobre as buscas na região Araguaia dizendo: "Quem procura osso é cachorro".
A vala de Perus foi descoberta em 1990. Nos anos 70, policiais e militares enterraram ali com nomes falsos, presos políticos assassinados. Há a suspeita de que 40 deles estivesse na vala, seis deles já foram localizados, sete em sepulturas sem identificação no cemitério.
O trabalho passou por legistas da USP e da Unicamp, que foram acusados de descaso com a identificação das ossadas, o trabalho foi feito com as 1.047 caixas. Já foram colhidas 750 amostras ósseas, 500 já foram enviadas para o laboratório d International Commission on Missing Persons.
Fonte - band.com.br
Foto - divulgação

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