RUSSEL DIZ QUE O FORTE MOTOR MERCEDES E O INÍCIO DA ERA HÍBRIDA ACABARAM "CAMUFLADO" OS PROBLEMAS DA WILLIAMS

Este ano o time somou apenas um ponto durante toda a temporada até então

George Russel 

POR SULIVAN DAMASCENO

A Williams é uma das maiores vencedores da história da F1, entretanto, suas grandezas e conquistas, passam desapercebidas mediante a situação real do time de Grove. O promissor George Russel disse que a mudança de regulamento em 2014, o início da era híbrido e o "belo casamento" do time com o motor Mercedes acabaram por camuflar a verdadeira situação do time. 

Em 2014 a Williams começava uma nova fase em sua história, após um ano sabático amargando a nona colocação, ficando apenas a frente das nanicas Cartehan e Marusia, antes em 2012, o time havia vencido com Pastor Maldonado, no GP da Espanha. A nova fase do time após isso contou com a contratação do piloto Felipe Massa, que liderou o time e o desenvolvimento do carro, tendo como companheiro, Valteri Bottas. 

O time em 2014, saltou das últimas posições para a terceira colocação, tendo quatro pódios e a pole de Felipe Massa, ficando a frente da Ferrari e atrás apenas da Mercedes e da Red Bull. No ano seguinte o time foi terceiro novamente, com.

O declínio começou em 2016, quando passou a ser a quinta força, depois continuou assim até 2017, ano este que Massa sairia do time e anunciaria sua aposentadoria da categoria. Em 2018, o time contou com os jovens pilotos, Lance Stroll e Sergey Sirotkin, o time teve apenas a 7 pontos e foi a lanterna.

Este ano o carro está pior que o do ano passado, a equipe marcou apenas um ponto com Robert Kubica, por causa de uma desclassificação dos carros da Alfa Romeo. E a situação parece estar longe de terminar e o carro não tem ritmo para acompanhar as equipes adversárias.

Embora seja um carro ruim, o time não tem problemas de abandono com o monoposto. Entretanto, este ano, na última prova, Kubica teve que abandonar por ordem da equipe, por não ter as peças necessárias.

Fonte - Grande Prêmio

Foto - Reprodução