Ônibus lotados em São Paulo causam preocupação em motorista que cobram prioridade nas vacinas

 Muitos motoristas tem se queixado de ônibus cheios e querem serem um dos primeiros a serem imunizados pela vacina contra Covid-19

Ônibus parados no terminal em São Paulo (Imagem: Reprodução) 

SULIVAN DAMASCENO 

O contato direto com passageiros todos os dias, além dos riscos em coletivos lotados fazem os motoristas de ônibus estarem preocupados com relação ao risco de contaminação, por cauda da covid-19. Pois, um coletivo abarrotado de passageiros, não há distanciamento e o risco ainda é maior diante da pandemia. 

A Fetspesp (Federação de Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo) fez uma solicitação através de uma carta para que os motoristas de transportes urbanos fossem os primeiros do grupo de vacinação contra o Covid-19. No entanto, o plano do governo estadual, não está contemplando a categoria. 

Além dos motoristas, outras entidades também pediram para entrar nesta lista. São os delegados e professores. 

De acordo com informações do sindicato que defende os motoristas, o sistema de transporte urbanos teve ao menos 502 mortes decorrentes do novo coronavírus. Casos confirmados foram 1.839 neste período. 

Apesar da lei que obriga os passageiros, além do motorista e cobrador a usarem máscaras e todos os coletivos terem álcool em gel, a situação é preocupante. Não é apenas na capital, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Público) havia retirado várias linhas e coletivos de circulação, no entanto, ao se fazer isso, acabou aglomerando mais pessoas dentro dos ônibus, uma atitude que atrapalhou ao invés de ajudar. 

Mesmo com a pandemia, as pessoas precisam trabalhar e para se deslocar ao trabalho, o transporte público precisa estar lá com o objetivo de atender a demanda. 

Fonte - Uol/Memory/Sulivan  

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