Alan Prost afirma que é normal Fernando Alonso sentir dificuldades em sua readaptação na F1 após dois anos fora do certame
Dirigente da Alpine-Renault acredita que Alonso voltará a sua antiga foram em breve

Alan Prost, tetracampeão de F1 (imagem: Reprodução)
SULIVAN DAMASCENO
Um dos dirigentes da Alpine, o tetracampeão se F1, Alan Prost diz não estar surpreso com a performance de Fernando Alonso. O francês citou o acidente que o espanhol sofreu de bicicleta e a si mesmo como exemplo, quando regressou a F1 em 93, na visão de Prost, Alonso tem um pouco de dificuldade na adaptação
“Não me surpreende que ele precise de tempo. Demora tempo. O simulador é bom, mas é dentro do carro [onde é preciso ficar confortável]. E a condição física, aquilo a que chamamos mais a fisiologia, o estômago, o corpo inteiro, a visão, a cabeça – e não se esqueça que ele também teve o acidente de bicicleta e que não se sabe o efeito que pode ter tido, por isso fiquei um pouco preocupado. Ele está cada vez melhor. Mas ainda não está completamente no topo, na minha opinião. Ele sabe disso e esperamos que seja no Grande Prémio de França, que é uma pista diferente, um circuito mais amplo que ele conhece bem. Assim veremos, mas não me surpreende que demore um pouco de tempo”.
O francês da Alpine, deixou o testemunho da sua experiência aquando do seu regresso à F1, num teste em Portugal
Quando voltei a Portugal, perguntei-me porque voltei. Isso foi um choque físico, mental. Eu estava realmente, realmente em forma… incrivelmente em forma – eu tinha 5% [de gordura] no meu corpo. Mas quando cheguei a Setembro, com uma condição realmente em forma para [testar] o Fórmula 1, senti-me completamente perdido. Isso significa que tudo o que se faz fora [do carro] é importante, mas não é tão importante como todo o trabalho dentro de um Fórmula 1, todos os músculos que se está a treinar, são músculos diferentes, toda a fisiologia, a visão e tudo, não se pode treinar isso fora”.
Em 1993, Prost voltou a F1 após o ano de 92 sabático na categoria. Em seu último ano na F1, conquistou o tetra com a Williams e depois de saber que Ayrton Senna naquele ano havia assinado com a escuderia e seria seu companheiro de equipe, decidiu "pendurar o capacete".
Fonte - Autosport
Comentários
Postar um comentário