![]() |
| Alan Jones em destaque e ao fundo mais a frente, Carlos Reutemann (Reprodução) |
A rivalidade de ambos custou o título para a Williams
A Fórmula 1 já teve muitas disputas internas dentro de equipes envolvendo seus pilotos, podemos citar como exemplos: Ayrton Senna vs Alan Prost (McLaren-Honda), Nelson Piquet vs Nigel Mansell (Williams-Honda), mais atual podemos citar Fernando Alonso vs Lewis Hamilton (McLaren-Mercedes), Felipe Massa vs Kimi Raikkonen (Ferrari), enfim muitas aqui que vou demorar muito escrevendo e citando elas. Mas uma das mais emblemáticas foi a do argentino Carlos Reutemann e o Australiano Alan Jones, ambos pelas Williams.
No final da década de 70 para 80, a Williams mas mãos de Alan Jones conseguiu se fixar como equipe competitiva. O time de Frank Williams e Patrick Head estava se firmando nas primeiras colocações e conquistou o título dessa forma com o australiano de pilotos e de construtores.
Em 1980, Carlos Reutemann assinou com a Williams após um ano frustrante na Lotus em 79. Seu contrato era de segundo piloto, tendo a função de ajudar Jones a ser campeão, mas não foi assim que as coisas se seguiram na equipe.
O argentino decidiu se impor contra Jones no time e não cumpriu ordens explícitas de ceder a posição para o australiano e a guerra foi declarada no time. Só para vocês terem uma ideia, o carro da Williams era o melhor em 1980, e o grande adversário de Reutemann e Jones era o brasileiro Nelson Piquet, com sua Brabham-Ford.
Então se passaram pelos GPS: Brasil, Inglaterra, França, Alemanha, Canadá até chegar nos Estados Unidos, Las Vegas. Reutemann não consegui largar bem e teve dificuldades com o carro, que havia sido trocado o chassi devido a um acidente que sofreu, no final o argentino ficou em oitavo, Alan Jones venceu a prova, Nelson Piquet foi o quinto e marcou os pontos necessários para se consagrar o novo campeão de F1.
Para a tristeza de Reutemann, Alan Jones não cedeu posição quando precisou para o argentino e assim ambos após o GP de Las Vegas, o sul-africano tentou cumprimentar de forma cordial o australiano, dizendo: ). “Que tal enterrarmos o passado, Alan?”. “Enterrar o passado? Só se for no seu rabo, camarada”, disse Jones.

Comentários
Postar um comentário