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| Ayrton Senna no GP de Imola em 1994, um dia antes do seu acidente fatal (Reprodução) |
Antigo dono de equipe queria que o brasileiro fosse seu sócio no time
SULIVAN DAMASCENO
No próximo ano, no dia 1 de maio, completa 30 anos da morte de Ayrton Senna. Brasileiro morreu em um trágico acidente no GP de San Marino, em Imola.
A grande pergunta que cerca a mente de muitos que acompanham o automobilismo é o que teria acontecido com Senna de não fosse o fatídico 1 de maio? Eddie Jordan, antigo dono da Jordan Grand Prix revelou que já ofereceu a Ayrton entrar nos negócios e ser dono da equipe junto com ele, onde ofereceu 50% da equipe.
"O único piloto que pensei em entrar nos negócios foi Senna. Nunca perdi contato com ele, era o tipo de pessoa que sempre sabia o que estava fazendo. Minha esposa e eu sempre dissemos ao outro que não deveríamos ter sócios porque eles só causavam problemas. Ayrton era diferente: fui a ele que estava claramente infeliz com o jeito que acontecia em alguns times. Finalmente disse a ele: por que você não considera a chance de ser dono gerente de um time no meu lugar?", disse ele.
Segundo o antigo proprietário da escuderia amarela, a proposta de assumir 50% do time de graça era para que Senna ganhasse dinheiro pilotando como piloto número 1 da equipe. Fazendo atrair patrocinadores para o time.
Senna deixou a McLaren no final de 1993 e se transferiu para a Williams em 1994 num contrato de dois anos. Porém a carreira que tinha tudo para ser bem sucedida foi interrompida devido a um trágico acidente no Grande Prêmio de San Marino em Imola na curva Tamburello.
A Jordan Grand Prix esteve no grid da F1 entre 1991 a 2005. Foi vendida ao grupo russo Midland, ficando apenas uma temporada, depois foi vendida a holandesa Spyker, ficando também por um ano.
Em 2008, foi vendida para a Force Índia. Depois Lawrrence Stroll assumiu o controle acionário do time transformando ela em Aston Martin até os dias atuais.

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